sábado, 10 de julho de 2010

Santuário da ignorância

Já nascem sem esperança
Sem um sopro de bonança
Assim com as espáduas nuas
Sofrendo de fome e frio
Igual a um cão vadio
Perambulando nas ruas

Já que as ruas de qualquer cidade
São antros de ignorância.
Mas é ano de eleição
E aquele cidadão
Aquele não tem ganância
Vai trabalhar para o povo

Já ate prometeu
Saúde e educação,
E , pelo bem da nação
O povo já o elegeu,
O povo o elegeu
O próprio povo perdeu.

‘’Mais aquele sinhô
E Omi de cunfiança
Num é atoa aqui é doto,
Ele haverá de arisolver
O pobrema qui aparice
Cum a palavra num vai fartar

Esse omi num tem manha
Inte a istrda vai asfartar
Pois sua palavra num arranha”
E mais um politiqueiro
Lesa o povo Brasileiro
Essa lamina, fere e corta

Estamos longe de quimeras
Enquanto a corrupção nos assola
A consciência pede esmola
Ao futuro sem sufrágio
E na esquina sem escola...
Mais uma criança é morta...

Mario Marcelo (10-07-2010)

Penso que estarei usando esse espaço para exercitar minha veia poética, devo ter umas duzentas composições ... não tenho um estilo , escrevo o que sinto , o que vejo o que compreendo ou não posso ser romântico ou critico , depende do momento.
A próxima postagem de um poema meu dependera da aceitação das pessoas que acessam esse espaço...