quinta-feira, 3 de maio de 2012

A IMPOTANCIA DE (EPI’s) EM AMBIENTES HOSPITALARES. Os ambientes hospitalares ou congêneres, apesar de serem instituições que salvam vidas, não estão imunes as ocorrências de sinistros pois, por apresentarem um trabalho estressante submetem os profissionais da área a um ambiente de certa forma perigoso, pois se trata de local em que recorridas vezes o profissional além de utilizar instrumentos perfuro cortantes, expõe-se a fluidos corporais, secreções e excreções, estando assim sujeito a contaminação. Isso por se só já justifica a importância e necessidade do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), pois o habito rotineiro de lavagem das mãos com água e sabão pode ate ser suficiente para eliminar macromoléculas de sujeira e até boa parte dos microrganismos que aderem pele, mas só se esta estiver integra . O presente trabalho tem por objetivo descrever algumas questões que foi definida pelo grupo como precauções básicas e relaciona-las ao uso dos EPIs como forma de minimizar ou reduzir o risco a que estão sujeitos os profissionais de saúde (operacionais). Uma das características do trabalho médico hospitalar é o contato direto com o paciente não importando o diagnóstico. Um cuidado básico é o salutar hábito da lavagem das mãos, mas o mesmo não adianta se o atendente ou médico entrar em contato com fluidos corporais ou com áreas de pele não integra, razão pela qual se justifica o uso de um equipamento individual simples (a luva). Apesar de parecer simples e não conferir proteção, o gorro, e a máscara não são equipamentos para conferir charme ao profissional, tais instrumentos são indispensáveis quando o procedimento médico envolver dispersão ou projeção de partículas, razão pela qual cirurgiões das mais diversas especialidades não trabalham sem máscaras ou gorro, pois a possibilidade de contato com material biológico contaminado é iminente. Um outro fator de risco de infecção em ambientes hospitalares é o piso, principalmente em centros cirúrgicos, áreas de necropsias, banheiros ou em quaisquer áreas úmidas. Neste caso a orientação é substituir o sapatinho branco do médico por botinas de material impermeável e com solados antiderrapante pois neste caso para se evitar retenção de sujeira por causa de umidade o calçado adequado precisa ser fechado e preferencialmente de cano longo. É claro que os instrumentos de proteção individual usados em unidades hospitalares (NR32) não se resumem apenas aos citados nesta dissertação,(os tipos de EPI’s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador ) aqui mencionamos alguns de forma ilustrativa, o que queremos é chamar a atenção para a necessidade e a relevância do uso destes equipamentos em quanto fatores que contribuem para o controle de infecções hospitalares, a redução de acidentes de trabalho e a consequente melhoria da qualidade e a satisfação e bem esta dos profissionais da saúde. Entendemos que apenas o uso pelo uso de EPI não é suficiente para tal e que nem todos os que trabalham em hospitais são médicos e que muitos veem estes equipamentos como instrumentos meramente complementares ao uniforme, assim, acreditamos que uma politica de valorização do profissional em saúde deva valorizar a educação de seus auxiliares para a necessidade e a importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual pois, seu ambiente de trabalho o torna hospedeiro em potencial e por tanto suscetível e infecções diversas. Mario Marcelo é especializando em Pericia, Consultoria e Gestão Ambiental (Uninorte)

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