quarta-feira, 2 de maio de 2012
O fim da sustentabilidade?
É necessário compreender que qualquer que seja a ação antrópica , o dano ao meio ambiente será uma consequência. No caso do Acre, a expansão da pecuária e o monocultivo de algumas culturas apesar da geração de emprego e renda , sem o manejo adequado, sem investimentos em tecnologias e um melhor aproveitamento dos espaços degradados, fatalmente ira privar as futuras gerações de usufruírem da diversidade que a natureza hoje proporciona aos felizardos de nossa geração. O atual modelo de ocupação dos espaços de produção primária certamente substituem os ecossistemas de florestas por pastagens e lavouras .
Hoje, existe na sociedade Acreana uma forte cobrança por desenvolvimento , o desafio é: como viabilizar tal desenvolvimento com respeito aos ecossistemas, seria possível desenvolver o Acre dentro da pespectiva da sustentabilidade? Até o momento as praticas não tem referendado os discursos , posto que sem uma base econômica sólida e sem investimentos em infra estrutura não tem desenvolvimento, o lógico seria admitir que desenvolvimento e respeito ao meio não comungam a mesma máxima posto que é impossível desenvolver sem produzir e tal ação em geral é impactante e de uma forma ou de outra agride ao meio.
O que fazer diante do impasse? Se o que queremos é desenvolvimento precisamos engolir o nosso orgulho e admitir que a única saída digamos honrosa é estabelecer parâmetro de regulamentação para minimizar os impactos e tornar a busca por desenvolvimento o menos danosa possível aos ecossistemas florestais .
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